domingo, abril 19, 2009
Não ao Windows 7
Vou copiar aqui três trechos de um artigo meu, deste blog, de 21 de Março de 2005. Na ocasião eu falava a respeito do Windows e de uma resenha do MS IE7 e de como a MS e sua imprensa gostam de antecipar coisas que ainda não existem. Repare:
Esse artigo que já tem quatro anos de idade descreve bem o que a imprensa tem feito sobre o Windows 7. Afinal, o Windows 7 trará alguma daquelas coisas prometidas para o Vista e que ficaram de fora, como o sistema de arquivos relacional? A própria MS possui um site onde você pode “aprender mais sobre o Windows 7, a próxima versão do Windows para PC”. E o que é isso? Aprenda mais sobre um produto que ainda não vendemos?
No mundo corporativo, onde os consumidores possuem um comportamento mais sensível aos custos um levantamento da Dimensional Research indica que 84% das empresas consultadas não pretendem fazer migração do sistema operacional de seus PCs em 2010 mesmo com o lançamento do Windows 7. As coisas parecem sérias e feias para a Microsoft, pois esses clientes sequer cogitaram adquirir cópias do Vista e nada indica que possam mudar de idéia com relação a já muito antecipada próxima versão do Windows.
O fiasco do Vista é um dos fortes motivos apontados pelos pesquisados para a manutenção (no sentido de manter) das cópias do XP em seus PCs de negócios. Em outra resposta 83% dos pesquisados indicaram que, se migrassem para outro Windows, o fariam diretamente para o 7, tornando assim o Vista provavelmente a versão do Windows com pior aceitação pelos usuários corporativos da história do produto. Ao menos desde sua ampla aceitação pelo mercado a partir da versão 3. Suponho que nem o Windows ME angariou tantos não-adeptos assim.
O número de empresas que consideram migrações para outras plataformas (notadamente MacOS e Linux) atinge 50% dos pesquisados, número que era 40% em uma pesquisa semelhante de Julho de 2008. Mas impressiona o fato de que 74% das 1100 empresas pesquisadas preferem manter o XP a migrar para outro Windows, incluso o Windows 7 entre as alternativas. As empresas preferem um SO de 2001 do que a nova alternativa proposta pela Microsoft. Isso é que é confiança no fornecedor!
A crise financeira e a falta de ferramentas adequadas para migração são outros fatores citados como geradores de indisposição para as migrações na maior parte das empresas. Não seria adequado gastar milhares (ou milhões) de dólares com atualizações de hardware e licenças enquanto vários empregados estão sendo demitidos ao mesmo tempo.
Mas certamente os rumos de desenvolvimento da plataforma estão gerando sua parcela de desconforto naquele público que considera a utilidade a principal qualidade de um sistema operacional quando decide efetuar uma atualização. Talvez esse conjunto de fatores seja um impulso para a adoção de GNU/Linux tanto quanto as pisadas de bola no desenvolvimento do Internet Explorer estão sendo para o Firefox e outros.
“E os usuários continuam esperando ansiosamente, com uma grande ajuda da imprensa, pelo próximo Windows que ainda não existe, mas já tem tantos recursos que deixa qualquer outro sistema no chinelo”
“Quando a MS fala de um produto que ela não tem é como um blefe de poker, ela tenta fazer você pensar algo que ela quer que você pense e que pode não ser verdade, isso chama-se engodo”
“A MS aplica, novamente, o mesmo golpe, estagnando o mercado pela paralisação da evolução fazendo a manutenção de um monopólio baseado em mentiras, processos judiciais, quebras de padrões estabelecidos no mercado, promessas vazias e pouco empenho técnico. Ao ver as maravilhas que a MS promete para o próximo navegador o usuário sente-se desestimulado a procurar outra solução, já que a próxima e magnífica versão sairá em breve”
Esse artigo que já tem quatro anos de idade descreve bem o que a imprensa tem feito sobre o Windows 7. Afinal, o Windows 7 trará alguma daquelas coisas prometidas para o Vista e que ficaram de fora, como o sistema de arquivos relacional? A própria MS possui um site onde você pode “aprender mais sobre o Windows 7, a próxima versão do Windows para PC”. E o que é isso? Aprenda mais sobre um produto que ainda não vendemos?
No mundo corporativo, onde os consumidores possuem um comportamento mais sensível aos custos um levantamento da Dimensional Research indica que 84% das empresas consultadas não pretendem fazer migração do sistema operacional de seus PCs em 2010 mesmo com o lançamento do Windows 7. As coisas parecem sérias e feias para a Microsoft, pois esses clientes sequer cogitaram adquirir cópias do Vista e nada indica que possam mudar de idéia com relação a já muito antecipada próxima versão do Windows.
O fiasco do Vista é um dos fortes motivos apontados pelos pesquisados para a manutenção (no sentido de manter) das cópias do XP em seus PCs de negócios. Em outra resposta 83% dos pesquisados indicaram que, se migrassem para outro Windows, o fariam diretamente para o 7, tornando assim o Vista provavelmente a versão do Windows com pior aceitação pelos usuários corporativos da história do produto. Ao menos desde sua ampla aceitação pelo mercado a partir da versão 3. Suponho que nem o Windows ME angariou tantos não-adeptos assim.
O número de empresas que consideram migrações para outras plataformas (notadamente MacOS e Linux) atinge 50% dos pesquisados, número que era 40% em uma pesquisa semelhante de Julho de 2008. Mas impressiona o fato de que 74% das 1100 empresas pesquisadas preferem manter o XP a migrar para outro Windows, incluso o Windows 7 entre as alternativas. As empresas preferem um SO de 2001 do que a nova alternativa proposta pela Microsoft. Isso é que é confiança no fornecedor!
A crise financeira e a falta de ferramentas adequadas para migração são outros fatores citados como geradores de indisposição para as migrações na maior parte das empresas. Não seria adequado gastar milhares (ou milhões) de dólares com atualizações de hardware e licenças enquanto vários empregados estão sendo demitidos ao mesmo tempo.
Mas certamente os rumos de desenvolvimento da plataforma estão gerando sua parcela de desconforto naquele público que considera a utilidade a principal qualidade de um sistema operacional quando decide efetuar uma atualização. Talvez esse conjunto de fatores seja um impulso para a adoção de GNU/Linux tanto quanto as pisadas de bola no desenvolvimento do Internet Explorer estão sendo para o Firefox e outros.
Comments:
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Faço parte de um grupo de testes do Windows 7 dentro da empresa onde trabalho e por isso tenho usado Windows 7 há quase 6 meses. É de longe o melhor sistema operacional que já usei, tanto que em seu favor abandonei o Mac OS X há uns poucos meses.
Já fui desenvolvedor opensource e usei Linux por mais de 10 anos. Ainda acho que Linux tem seu lugar no servidor, mas no desktop? Cada vez fica mais para trás. Sinto muito.
Já fui desenvolvedor opensource e usei Linux por mais de 10 anos. Ainda acho que Linux tem seu lugar no servidor, mas no desktop? Cada vez fica mais para trás. Sinto muito.
Ao ler este comentário deste fã do Windows, lembrei-me logo que ainda não actualizei o meu anti-virus e o meu anti-adware no Ubuntu...
Hoje em dia quase qualquer distribuição Linux bate aos pontos o melhor da Windows, seja em servidor como em desktop. Lamento mas o melhor da Windows está sem dúvida atrás dos seus concorrentes, sejam os OSX ou Linuxes. Só não vê isso quem não quer ver!
RedTuxer
Hoje em dia quase qualquer distribuição Linux bate aos pontos o melhor da Windows, seja em servidor como em desktop. Lamento mas o melhor da Windows está sem dúvida atrás dos seus concorrentes, sejam os OSX ou Linuxes. Só não vê isso quem não quer ver!
RedTuxer
Achei engraçado... nunca havido chamado de fã de Windows antes. Não acho que seja um título justo. Certamente não sou "fã". Uso aquilo que é o melhor *para mim*. Neste momento é o Windows 7, sem dúvida.
Mas ao contrário de outrem, não carrego bandeira. Acho engraçado isso. Fui chamado de fã por um fanboy :)
Se o Linux é o melhor para você, porque você simplesmente não o usa e pronto? Não entendo essa síndrome de baixa-estima que exige que você ataque outrem para sentir-se bem. Acho realmente estranha.
E, por fim, lamento que você tenha decidido concentrar-se em mim ao invés do meu comentário. Aprenda isso: nunca ataque o mensageiro, discuta a mensagem.
Mas ao contrário de outrem, não carrego bandeira. Acho engraçado isso. Fui chamado de fã por um fanboy :)
Se o Linux é o melhor para você, porque você simplesmente não o usa e pronto? Não entendo essa síndrome de baixa-estima que exige que você ataque outrem para sentir-se bem. Acho realmente estranha.
E, por fim, lamento que você tenha decidido concentrar-se em mim ao invés do meu comentário. Aprenda isso: nunca ataque o mensageiro, discuta a mensagem.
@falcon: Parabéns pelo retorno à atividade! Os seus artigos fazem diferença na comunidade de SL.
@Roberto: discordo quanto a sua afirmação de que o Linux no desktop "cada vez fica mais para trás", visto que vários usuários do Windows estão migrando para distribuições Linux (como o John C. Dvorak, um dos colunistas da Info, que sempre falou mal do Linux, morrendo de amores pelo Ubuntu 8.10).
E se para você nenhuma distribuição Linux te satisfaz no desktop, o que posso falar contra ti? Nada! Mas você deve reconhecer que existem usuários que estão migrando do Windows para distribuições Linux (notavelmente o Ubuntu) e estão mais satisfeitos usando o último.
O caso mais emblemático que já vi foi o de uma amiga minha, pedagoga, quase trinta anos, que usava o XP só para Orkut, MSN e assemelhados. Passei o CD do Ubuntu pra ela, que (obviamente) foi deixado de lado, até que num certo dia me liga desesperada:
- Tércio, o meu computador não inicia, o que eu faço?
Tentei executar algumas instruções com ela pelo telefone, mas nada funcionou. Aí me lembrei do CD e disse:
- Instala o Ubuntu aí! >:)
E ela, louca para utilizar o PC rapidamente, instalou, conforme as instruções que eu passava.
E, por incrível que pareça, ela o utiliza há quase dois anos, feliz da vida! Tá, ela sofre em algumas coisas, mas ela prefere o sofrimento do Ubuntu ao do Windows (com o qual ela - e a maioria do usuários leigos - não consegue lidar quando acontece o pior).
Até hoje me lembro dela falando feliz da vida comigo:
- Tércio, que bonitinho esse Ubuntu! O meu filho colocou olhinho na área de trabalho! Colocou olhinho! :D
__________________________________
Semana passada, um funcionário do meu prédio disse que não gostava do XP na máquina dele (tava muito lento, pegando vírus, etc.), e queria porque queria instalar o Vista. Perguntei a quantidade de RAM no PC dele, e me respondeu polidamente:
- Ah, tem um giga.
- Não é uma boa quantidade de memória para rodar o Vista. Você não gostaria de experimentar o Ubuntu? >:)
- Ele é bom?
- Eu acho. Ele não roda alguns programas do Windows, em algumas coisas é diferente, mas eu gosto de usá-lo. Sem falar que eu confio nele para fazer compras com cartão de crédito pela Internet...
- Passa um CD dele pra mim!
- Amanhã te passo!
(ainda não passei o CD porque estou esperando lançarem o Ubuntu 9.04 na quinta :D )
__________________________________
Há casos e casos. Eu falo do Ubuntu pra todo mundo, mas uso o Mandriva >:) Talvez você consiga encontrar um dia o ambiente desktop com Linux que te agrade.
Abraços!
@Roberto: discordo quanto a sua afirmação de que o Linux no desktop "cada vez fica mais para trás", visto que vários usuários do Windows estão migrando para distribuições Linux (como o John C. Dvorak, um dos colunistas da Info, que sempre falou mal do Linux, morrendo de amores pelo Ubuntu 8.10).
E se para você nenhuma distribuição Linux te satisfaz no desktop, o que posso falar contra ti? Nada! Mas você deve reconhecer que existem usuários que estão migrando do Windows para distribuições Linux (notavelmente o Ubuntu) e estão mais satisfeitos usando o último.
O caso mais emblemático que já vi foi o de uma amiga minha, pedagoga, quase trinta anos, que usava o XP só para Orkut, MSN e assemelhados. Passei o CD do Ubuntu pra ela, que (obviamente) foi deixado de lado, até que num certo dia me liga desesperada:
- Tércio, o meu computador não inicia, o que eu faço?
Tentei executar algumas instruções com ela pelo telefone, mas nada funcionou. Aí me lembrei do CD e disse:
- Instala o Ubuntu aí! >:)
E ela, louca para utilizar o PC rapidamente, instalou, conforme as instruções que eu passava.
E, por incrível que pareça, ela o utiliza há quase dois anos, feliz da vida! Tá, ela sofre em algumas coisas, mas ela prefere o sofrimento do Ubuntu ao do Windows (com o qual ela - e a maioria do usuários leigos - não consegue lidar quando acontece o pior).
Até hoje me lembro dela falando feliz da vida comigo:
- Tércio, que bonitinho esse Ubuntu! O meu filho colocou olhinho na área de trabalho! Colocou olhinho! :D
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Semana passada, um funcionário do meu prédio disse que não gostava do XP na máquina dele (tava muito lento, pegando vírus, etc.), e queria porque queria instalar o Vista. Perguntei a quantidade de RAM no PC dele, e me respondeu polidamente:
- Ah, tem um giga.
- Não é uma boa quantidade de memória para rodar o Vista. Você não gostaria de experimentar o Ubuntu? >:)
- Ele é bom?
- Eu acho. Ele não roda alguns programas do Windows, em algumas coisas é diferente, mas eu gosto de usá-lo. Sem falar que eu confio nele para fazer compras com cartão de crédito pela Internet...
- Passa um CD dele pra mim!
- Amanhã te passo!
(ainda não passei o CD porque estou esperando lançarem o Ubuntu 9.04 na quinta :D )
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Há casos e casos. Eu falo do Ubuntu pra todo mundo, mas uso o Mandriva >:) Talvez você consiga encontrar um dia o ambiente desktop com Linux que te agrade.
Abraços!
Tércio, valeu pela resposta. Muito mais produtiva.
Veja, eu nunca diria -- nem jamais direi -- que ninguém troca de Windows para Linux. Até porque se assim não fosse, quem estaria usando Linux hoje?
Espero que não tenha lido isso em meu comentário, pois realmente não foi o que eu disse.
Eu dou o maior apoio a quem quiser usar Linux. Vá em frente! Só não é algo que eu queria continuar a usar. Já fui muito feliz com Linux. Já contribuí, já defendo. Simplesmente hoje não é mais o ideal para mim. Ponto. Eu acreditava fortemente em Linux no desktop. Trabalhei tanto no projeto KDE quanto no GNOME. Simplesmente acho que "perdeu o bonde". Não é para mim.
Mas seja feliz :-)
Veja, eu nunca diria -- nem jamais direi -- que ninguém troca de Windows para Linux. Até porque se assim não fosse, quem estaria usando Linux hoje?
Espero que não tenha lido isso em meu comentário, pois realmente não foi o que eu disse.
Eu dou o maior apoio a quem quiser usar Linux. Vá em frente! Só não é algo que eu queria continuar a usar. Já fui muito feliz com Linux. Já contribuí, já defendo. Simplesmente hoje não é mais o ideal para mim. Ponto. Eu acreditava fortemente em Linux no desktop. Trabalhei tanto no projeto KDE quanto no GNOME. Simplesmente acho que "perdeu o bonde". Não é para mim.
Mas seja feliz :-)
Obrigado a todos pelos comentários.
Roberto, eu concordo em grande parte contigo sobre o Linux no desktop. Ele está bem atrás mesmo em vários aspectos e tende a ficar cada vez mais para trás. Ao menos enquanto a preocupação da comunidade de usuários e desenvolvedores for reproduzir o que existe no Windows e no MacOS. Quem copia sempre está, no mínimo, um passo atrás.
Tenho outros artigos onde discuto isso e tento demonstrar que ao abdicar de criar coisas novas e tentar reproduzir o comportamento de outros sistemas estamos nos colocando na posição perdedora.
Em contrapartida a Microsoft parece estar experimentando um conflito interno. Veja que, quando você diz que usa o Windows 7 há 6 meses, parece existir um problema com a linha de produtos da empresa. Como você pode usar um produto por 6 meses sem que ele esteja no mercado? Eu não posso comprar o Windows 7 agora, porque ele como produto não existe. Entretanto uma parte do mercado já usa-o há algum (bom) tempo. Isso parece normal?
Não é normal. É a Microsoft buscando uma forma de desviar a atenção do mercado de seu produto atual, que é ruim. O Vista é tecnicamente ineficiente e não vende. Como produto está morto. A MS não tem um produto para substituí-lo. Então ela cria um barulho absurdo sobre o beta da próxima versão. Coloca nas mãos de uma parte do mercado e conta com a imprensa e esses beta-testers para desviar a atenção do produto atual, que é uma bomba.
Existem sites na web com otimizações para o Windows 7. Há também anti-virus, softwares de manutenção e ajuste fino do sistema. E esse produto nem existe ainda, ninguém pode comprá-lo. Isso é o indicativo de que existe algo errado com o produto.
E é o que a pesquisa apontada no meu artigo vem a demonstrar. Muitos administradores de grandes empresas mantém suas reservar com o Windows 7. Porque, entre outras coisas, entendem que pode haver um buzz excessivo sobre o produto, já que a MS quer que o mercado esqueça rápido do Vista.
Se o interesse principal é pirotécnico, quem me garante que o sistema é mesmo melhor que o Vista? Beta-testers? A Cnet? Nessa altura do campeonato o mercado duvida da credibilidade da MS quando ela repete, pela nona vez, que este é o melhor Windows de todos os tempos. Ela já havia dito isso sobre o Vista. E o produto final é muito ruim.
Beta-testers do Vista reclamavam sobre o peso do sistema, sua lentidão e diversos problemas de incompatibilidade. Tudo isso era creditado ao fato de serem betas as versões criticadas. Ainda que o resultado dos beta testings do 7 seja muito mais promissor o mercado profissional vai esperar pelo produto final. Isso demonstra claramente, para mim, o quanto a confiança dos clientes corporativos na MS está abalada. O que a empresa diz pouco vale, queremos é ver o produto no mercado para saber o que pode ocorrer.
Entretanto isso traz para o Windows um problema, parecido com o que o Linux enfrenta. Se não há adoção em massa o produto não aparece. Se o produto não aparece não há adoção em massa.
Explico com um exemplo hipotético. A TAM pode querer esperar que outras empresas aéreas do mundo adotem o 7 em massa antes de iniciar uma migração. Se nenhuma empresa aérea de porte fizer a migração, a TAM pode optar por manter a base atual, mesmo que o hardware seja atualizado. Se não houver confiança na MS sobre as qualidades do sistema quem convencerá a TAM a migrar e ser o case para esse segmento?
Roberto, eu concordo em grande parte contigo sobre o Linux no desktop. Ele está bem atrás mesmo em vários aspectos e tende a ficar cada vez mais para trás. Ao menos enquanto a preocupação da comunidade de usuários e desenvolvedores for reproduzir o que existe no Windows e no MacOS. Quem copia sempre está, no mínimo, um passo atrás.
Tenho outros artigos onde discuto isso e tento demonstrar que ao abdicar de criar coisas novas e tentar reproduzir o comportamento de outros sistemas estamos nos colocando na posição perdedora.
Em contrapartida a Microsoft parece estar experimentando um conflito interno. Veja que, quando você diz que usa o Windows 7 há 6 meses, parece existir um problema com a linha de produtos da empresa. Como você pode usar um produto por 6 meses sem que ele esteja no mercado? Eu não posso comprar o Windows 7 agora, porque ele como produto não existe. Entretanto uma parte do mercado já usa-o há algum (bom) tempo. Isso parece normal?
Não é normal. É a Microsoft buscando uma forma de desviar a atenção do mercado de seu produto atual, que é ruim. O Vista é tecnicamente ineficiente e não vende. Como produto está morto. A MS não tem um produto para substituí-lo. Então ela cria um barulho absurdo sobre o beta da próxima versão. Coloca nas mãos de uma parte do mercado e conta com a imprensa e esses beta-testers para desviar a atenção do produto atual, que é uma bomba.
Existem sites na web com otimizações para o Windows 7. Há também anti-virus, softwares de manutenção e ajuste fino do sistema. E esse produto nem existe ainda, ninguém pode comprá-lo. Isso é o indicativo de que existe algo errado com o produto.
E é o que a pesquisa apontada no meu artigo vem a demonstrar. Muitos administradores de grandes empresas mantém suas reservar com o Windows 7. Porque, entre outras coisas, entendem que pode haver um buzz excessivo sobre o produto, já que a MS quer que o mercado esqueça rápido do Vista.
Se o interesse principal é pirotécnico, quem me garante que o sistema é mesmo melhor que o Vista? Beta-testers? A Cnet? Nessa altura do campeonato o mercado duvida da credibilidade da MS quando ela repete, pela nona vez, que este é o melhor Windows de todos os tempos. Ela já havia dito isso sobre o Vista. E o produto final é muito ruim.
Beta-testers do Vista reclamavam sobre o peso do sistema, sua lentidão e diversos problemas de incompatibilidade. Tudo isso era creditado ao fato de serem betas as versões criticadas. Ainda que o resultado dos beta testings do 7 seja muito mais promissor o mercado profissional vai esperar pelo produto final. Isso demonstra claramente, para mim, o quanto a confiança dos clientes corporativos na MS está abalada. O que a empresa diz pouco vale, queremos é ver o produto no mercado para saber o que pode ocorrer.
Entretanto isso traz para o Windows um problema, parecido com o que o Linux enfrenta. Se não há adoção em massa o produto não aparece. Se o produto não aparece não há adoção em massa.
Explico com um exemplo hipotético. A TAM pode querer esperar que outras empresas aéreas do mundo adotem o 7 em massa antes de iniciar uma migração. Se nenhuma empresa aérea de porte fizer a migração, a TAM pode optar por manter a base atual, mesmo que o hardware seja atualizado. Se não houver confiança na MS sobre as qualidades do sistema quem convencerá a TAM a migrar e ser o case para esse segmento?
Falcon, você fala essencialmente de dois assuntos no seu comentário: Vista e Windows 7. Vamos por partes.
Primeiramente, achei ter deixado claro, mas de todo modo, tenho usado o Windows 7 por fazer parte de um grupo de testes dele na empresa. Por grupo de testes, entenda que não só testamos o produto em si, mas nossos próprios produtos internos para estarem prontos para Windows 7 quando este for lançado em alguns meses.
Acho que foi um grande aprendizado da própria MS. O Vista demorou demais para sair e quando saiu, saiu sem uma grande preparação do mercado, o que causou os infames problemas com drivers. A MS decidiu fazer diferente com o Windows 7 e deixar o desenvolvimento mais aberto.
Você diz que o fato de existir gente usando o produto antes dele ser lançado é sinal de que há algo de errado, mas eu não entendo esta lógica. A Canonical disponibilizou recentemente o RC do Ubuntu 9.04, de forma que há gente usando Ubuntu 9.04 sem que ele exista. Eu uso os betas do Mozilla 3.1 há meses. Mas ainda não existe Mozilla 3.1. Isto quer dizer que há algo de errado no Ubuntu ou no Mozilla? É uma prática tão comum no mercado que fico surpreso de você ver algo de errado nisso.
Quanto ao Vista, não vou defendê-lo, já que acho que não é uma atividade produtiva. O Vista saiu com problemas demais e nunca se recuperou disso. C'est la vie. Trabalhei em distribuição Linux e passei por isso duas vezes. Acontece. Às vezes o produto não sai como você gostaria. Bola pra frente.
Já não sei se concordo que o Vista é um produto morto. Tendo contato com revendedores de PCs, posso te garantir que Vista sai muito bem. As estatísticas mensais do W3C sobre browsers parece confirmar isso, com o vista em certa de 20% dos usuários. O problema é que o que a MS realmente gostaria é um novo Windows 95, com filas de gente querendo migrar. Pessoalmente acho que isso é passado e nunca mais vai acontecer.
Já o mercado corporativo, por outro lado, tem outras prioridades. Não é fácil convencer uma grande empresa a migrar milhares de computadores para um novo sistema operacional sem que isso seja absolutamente necessário. Na empresa onde trabalho, inicialmente anunciamos que não adotaríamos o Windows XP. E de fato, o XP só começou a ser distribuído em máquinas novas na empresa a partir de 2004. Só tivemos o parque em 100% XP meados de 2007. Mudar 100k funcionários de sistema operacional não é algo que você faça só porque saiu uma versão nova. Inicialmente anunciamos que não adotaríamos o Vista, mas agora começamos a entregar máquinas novas com ele, já que o SP1 resolveu praticamente todos os problemas inicialmente encontrados. Não acho que o Windows 7 vá ser diferente. Certamente não vamos ter máquinas com Windows 7 por muito tempo. Acho isso normal. O mercado corporativo precisa pensar em seus próprios negócios e não em TI. Mudar o sistema operacional causa custos e trabalho e a não ser que você prove que a mudança vai se pagar, empresa nenhuma vai fazer isso.
São só meus 2¢ :)
Primeiramente, achei ter deixado claro, mas de todo modo, tenho usado o Windows 7 por fazer parte de um grupo de testes dele na empresa. Por grupo de testes, entenda que não só testamos o produto em si, mas nossos próprios produtos internos para estarem prontos para Windows 7 quando este for lançado em alguns meses.
Acho que foi um grande aprendizado da própria MS. O Vista demorou demais para sair e quando saiu, saiu sem uma grande preparação do mercado, o que causou os infames problemas com drivers. A MS decidiu fazer diferente com o Windows 7 e deixar o desenvolvimento mais aberto.
Você diz que o fato de existir gente usando o produto antes dele ser lançado é sinal de que há algo de errado, mas eu não entendo esta lógica. A Canonical disponibilizou recentemente o RC do Ubuntu 9.04, de forma que há gente usando Ubuntu 9.04 sem que ele exista. Eu uso os betas do Mozilla 3.1 há meses. Mas ainda não existe Mozilla 3.1. Isto quer dizer que há algo de errado no Ubuntu ou no Mozilla? É uma prática tão comum no mercado que fico surpreso de você ver algo de errado nisso.
Quanto ao Vista, não vou defendê-lo, já que acho que não é uma atividade produtiva. O Vista saiu com problemas demais e nunca se recuperou disso. C'est la vie. Trabalhei em distribuição Linux e passei por isso duas vezes. Acontece. Às vezes o produto não sai como você gostaria. Bola pra frente.
Já não sei se concordo que o Vista é um produto morto. Tendo contato com revendedores de PCs, posso te garantir que Vista sai muito bem. As estatísticas mensais do W3C sobre browsers parece confirmar isso, com o vista em certa de 20% dos usuários. O problema é que o que a MS realmente gostaria é um novo Windows 95, com filas de gente querendo migrar. Pessoalmente acho que isso é passado e nunca mais vai acontecer.
Já o mercado corporativo, por outro lado, tem outras prioridades. Não é fácil convencer uma grande empresa a migrar milhares de computadores para um novo sistema operacional sem que isso seja absolutamente necessário. Na empresa onde trabalho, inicialmente anunciamos que não adotaríamos o Windows XP. E de fato, o XP só começou a ser distribuído em máquinas novas na empresa a partir de 2004. Só tivemos o parque em 100% XP meados de 2007. Mudar 100k funcionários de sistema operacional não é algo que você faça só porque saiu uma versão nova. Inicialmente anunciamos que não adotaríamos o Vista, mas agora começamos a entregar máquinas novas com ele, já que o SP1 resolveu praticamente todos os problemas inicialmente encontrados. Não acho que o Windows 7 vá ser diferente. Certamente não vamos ter máquinas com Windows 7 por muito tempo. Acho isso normal. O mercado corporativo precisa pensar em seus próprios negócios e não em TI. Mudar o sistema operacional causa custos e trabalho e a não ser que você prove que a mudança vai se pagar, empresa nenhuma vai fazer isso.
São só meus 2¢ :)
Eu vou concordar com o Roberto aqui.
O Linux no meu ver peca, não somente em se preocupar demais com copiar as features do outros sistemas, mas também, em pulverizar DEMAIS as soluções pro SO.
Temos, por exemplo, no Linux o K3B e o Amarok, que são melhores que qualquer semelhante do Windows ou OS X, exatamente porque é uma solução única - mesmo que tenha-se o brasero e o Banshee e etc, temos uma certa cultura que esses são os padrões no Linux para tocador de MP3 3 gravador de DVD/CD. O mesmo acontece com o OO.org.
Mas para tarefas mais corriqueiras e comuns, não temos soluções satisfatórias, que no meu ver, é porque tem-se MUITAS soluções na versão 0.0.1alpha. Ao invés desses desenvolvedores tentarem se unir ao redor de uma solução que fosse desenvolvida até o ponto de se poder usar sem ter que atualizar metade do SO.
Esse é o problema principal do Linux no meu ver.
O Linux no meu ver peca, não somente em se preocupar demais com copiar as features do outros sistemas, mas também, em pulverizar DEMAIS as soluções pro SO.
Temos, por exemplo, no Linux o K3B e o Amarok, que são melhores que qualquer semelhante do Windows ou OS X, exatamente porque é uma solução única - mesmo que tenha-se o brasero e o Banshee e etc, temos uma certa cultura que esses são os padrões no Linux para tocador de MP3 3 gravador de DVD/CD. O mesmo acontece com o OO.org.
Mas para tarefas mais corriqueiras e comuns, não temos soluções satisfatórias, que no meu ver, é porque tem-se MUITAS soluções na versão 0.0.1alpha. Ao invés desses desenvolvedores tentarem se unir ao redor de uma solução que fosse desenvolvida até o ponto de se poder usar sem ter que atualizar metade do SO.
Esse é o problema principal do Linux no meu ver.
Roberto, tudo bem?
Na verdade o comentário não é sobre Windows Vista ou 7. É um pouco mais profundo que isso e poderia ficar um pouco mais claro se for feita uma contextualização com o conteúdo mais recente do blog e até com o princípio do texto original.
Entendo que o modelo de desenvolvimento do Windows está ultrapassado. Os problemas do Vista são um indício disso, visto que são, como você explicou, fruto que um processo de tentativa e erro da empresa com o qual ela aprendeu coisas para o 7.
Não vejo problemas com o fato de você usar um beta ou RC do Mozilla Firefox pois ele é livre e parte do preceito que eu posso baixar o fonte e compilar *a qualquer momento*. O mesmo não é aplicável para o Windows. Boa parte das distribuições Linux adota cronogramas de datas para o release de suas versões, é o caso do Ubuntu. Naquele mês do ano, não importa qual seja a versão do kernel ou o que está ou não funcionando. A versão estável vai para a distro oficial. Cada versão do Windows tem um ciclo de desenvolvimento diferente e os atrasos são um indício de que a empresa mediu erroneamente seus próprios recursos ou mesmo o que precisava empreender para entregar o que prometera.
A verdadeira discussão aqui não é sobre o Vista ou o 7. É sobre o modelo de desenvolvimento e sobre como boa parte dos clientes estão incertos sobre a capacidade da Microsof de entregar o que promete com qualidade.
Deixando a ideologia de lado eu não vejo problemas em beta-testar um Linux porque afinal de contas o produto *final* vai me ser cedido sem custo financeiro. Beta-testar o Windows para a MS a mim é como se a GM me pedisse para ser boneco de testes. Já que ela não vai me dar uma cópia depois apenas porque apontei os problemas que seu produto tinha durante o desenvolvimento. Se você precisa ajustar seus produtos para ele é outra história.
Mas está claro para mim que algo tão grande como o Windows seria melhor desenvolvido se fosse software livre. E perceba que não há panfletagem aqui, pois a MS tem recorrido, como você mesmo colocou, a usuários/clientes para debugar seu sistema. Isso porque ela não consegue fazer isso sozinha, não há massa crítica, claro. Aí é que vejo o problema no modelo de desenvolvimento e, com grande probabilidade, problema com o produto final. Pois ele será fruto de um processo de desenvolvimento capenga. Compreende?
É claro para mim que o 7 será melhor que o Vista. Como poderia ser pior? Então quando usuários, sites especializados, e profissionais falam isso, eu rio. Da mesma forma que o Win95, que gerou filas imensas, era muito superior ao Win3.1. Creio mesmo que o 7 vá gerar as mesmas filas pois perto dele o Vista será o 3.1. Porque o SP1 pode ter resolvido bugs, mas o Vista continua extremamente lento e pesado. Sendo o 7 pouco melhor do que isso e já chamará atenção.
A crítica toda começa com a postura da MS. Como o princípio do texto ilustra bem, pois estou trazendo frases de um post sobre o IE 7. O RC do Firefox existe porque eu posso pegá-lo agora. E o Windows 7, eu posso pegar agora? Não, pois o programa de testes está fechado. E aí eu vejo problemas.
Com relação à velocidade da migração, eu concordo com você. Nenhum adm de TI vai querer justificar a troca de máquina apenas por causa do Sistema Operacional. É até irracional. Mas se eu e você concordamos com isso porque a MS não faz uma versão corporativa do Windows, para substituir o XP que seja leve? Aqui eu vejo outros problemas no modelo de desenvolvimento do Windows.
Entendo os resultados da pesquisa da Dimensional como uma mostra de que não sou o único a ter problemas com isso. Outros clientes estão pouco confiantes na MS. Mas é só minha opinião, claro.
Na verdade o comentário não é sobre Windows Vista ou 7. É um pouco mais profundo que isso e poderia ficar um pouco mais claro se for feita uma contextualização com o conteúdo mais recente do blog e até com o princípio do texto original.
Entendo que o modelo de desenvolvimento do Windows está ultrapassado. Os problemas do Vista são um indício disso, visto que são, como você explicou, fruto que um processo de tentativa e erro da empresa com o qual ela aprendeu coisas para o 7.
Não vejo problemas com o fato de você usar um beta ou RC do Mozilla Firefox pois ele é livre e parte do preceito que eu posso baixar o fonte e compilar *a qualquer momento*. O mesmo não é aplicável para o Windows. Boa parte das distribuições Linux adota cronogramas de datas para o release de suas versões, é o caso do Ubuntu. Naquele mês do ano, não importa qual seja a versão do kernel ou o que está ou não funcionando. A versão estável vai para a distro oficial. Cada versão do Windows tem um ciclo de desenvolvimento diferente e os atrasos são um indício de que a empresa mediu erroneamente seus próprios recursos ou mesmo o que precisava empreender para entregar o que prometera.
A verdadeira discussão aqui não é sobre o Vista ou o 7. É sobre o modelo de desenvolvimento e sobre como boa parte dos clientes estão incertos sobre a capacidade da Microsof de entregar o que promete com qualidade.
Deixando a ideologia de lado eu não vejo problemas em beta-testar um Linux porque afinal de contas o produto *final* vai me ser cedido sem custo financeiro. Beta-testar o Windows para a MS a mim é como se a GM me pedisse para ser boneco de testes. Já que ela não vai me dar uma cópia depois apenas porque apontei os problemas que seu produto tinha durante o desenvolvimento. Se você precisa ajustar seus produtos para ele é outra história.
Mas está claro para mim que algo tão grande como o Windows seria melhor desenvolvido se fosse software livre. E perceba que não há panfletagem aqui, pois a MS tem recorrido, como você mesmo colocou, a usuários/clientes para debugar seu sistema. Isso porque ela não consegue fazer isso sozinha, não há massa crítica, claro. Aí é que vejo o problema no modelo de desenvolvimento e, com grande probabilidade, problema com o produto final. Pois ele será fruto de um processo de desenvolvimento capenga. Compreende?
É claro para mim que o 7 será melhor que o Vista. Como poderia ser pior? Então quando usuários, sites especializados, e profissionais falam isso, eu rio. Da mesma forma que o Win95, que gerou filas imensas, era muito superior ao Win3.1. Creio mesmo que o 7 vá gerar as mesmas filas pois perto dele o Vista será o 3.1. Porque o SP1 pode ter resolvido bugs, mas o Vista continua extremamente lento e pesado. Sendo o 7 pouco melhor do que isso e já chamará atenção.
A crítica toda começa com a postura da MS. Como o princípio do texto ilustra bem, pois estou trazendo frases de um post sobre o IE 7. O RC do Firefox existe porque eu posso pegá-lo agora. E o Windows 7, eu posso pegar agora? Não, pois o programa de testes está fechado. E aí eu vejo problemas.
Com relação à velocidade da migração, eu concordo com você. Nenhum adm de TI vai querer justificar a troca de máquina apenas por causa do Sistema Operacional. É até irracional. Mas se eu e você concordamos com isso porque a MS não faz uma versão corporativa do Windows, para substituir o XP que seja leve? Aqui eu vejo outros problemas no modelo de desenvolvimento do Windows.
Entendo os resultados da pesquisa da Dimensional como uma mostra de que não sou o único a ter problemas com isso. Outros clientes estão pouco confiantes na MS. Mas é só minha opinião, claro.
Eu entendo que você não goste do modo como a Microsoft desenvolve. Consigo entender seu ponto de vista, já que já estive "deste lado". Já fui desenvolvedor de software livre por muitos anos e acreditava que nenhum outro modo era válido.
Com o tempo passei a acreditar em outras coisas, faz parte.
Com o tempo passei a acreditar em outras coisas, faz parte.
Bom, não Sei.
Acho que o Blog peca demais em criticar (muitas vezes sem razão) um sistema e cometer o mesmo erro de sempre.
Afinal, desdenhar de um "adversário" (perceba bem, você falou um post inteiro mal de uma versão cujo a imprensa esta quase unanime em dizer que é a melhor que a microsoft fez), mas, sem mostrar nada de útil, do S.L.?
Veja bem, as pessoas não querem saber das fraquezas do Windows ou da microsoft, querem saber das qualidades de outros software, que possam a gostar e trocar.
Se a força e vontade com que escreve falando mal da microsoft e do windows, fosse usada pra ajudar na disseminação do S.L em sí, com certeza o Linux estaria com 50% de marketShare.
Acho que o Blog peca demais em criticar (muitas vezes sem razão) um sistema e cometer o mesmo erro de sempre.
Afinal, desdenhar de um "adversário" (perceba bem, você falou um post inteiro mal de uma versão cujo a imprensa esta quase unanime em dizer que é a melhor que a microsoft fez), mas, sem mostrar nada de útil, do S.L.?
Veja bem, as pessoas não querem saber das fraquezas do Windows ou da microsoft, querem saber das qualidades de outros software, que possam a gostar e trocar.
Se a força e vontade com que escreve falando mal da microsoft e do windows, fosse usada pra ajudar na disseminação do S.L em sí, com certeza o Linux estaria com 50% de marketShare.
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