domingo, outubro 09, 2005
O mundo em um chaveiro
Parece até clichê, mas você já se perguntou como, em algum tempo, o mundo poderá estar na palma da sua mão? Ou no seu bolso?
Com a popularização de dispositivos para transporte de dados de tamanhos cada vez menores, como pen drives ou pequenos MP3 players com mini HDs, e sua consequente queda de preços poderemos experimentar, em algum tempo, um mundo onde tudo que você precisa estará em seu bolso, se o assunto for informática, claro.
E-mails ficarão cada vez maiores e os serviços gratuítos de hospedagem de dados podem ficar cada vez mais acessíveis e comuns. Pode ser que seja comum daqui pra frente que as pessoas tenham 2 ou 5 ou até 10GB para usar on-line como bem queiram. Em alguns poucos anos as conexões domésticas em países desenvolvidos estarão alcançando velocidades próximas das unidades leitoras de CD, e ter dados on-line não será tão diferente de tê-los em um backup em mídia ótica sobre sua estante.
Mas ainda que os serviços on-line consigam atingir esse índice de operabilidade e de capacidade, 5 ou mesmo 10GB parecem pouco para que nossas necessidades atuais de informática possam ser supridas, que dizer da futuras! Mas microdrives de 20GB cujas dimensões são inferiores às das caixas de fósforos já equipam muitos aparelhos de mídia digital, como players portáteis de música e filmadoras. Esses dispositivos podem trazer em breve capacidades de 80 ou 120GB à preços razoáveis e então você poderia ter todo (ou quase) o conteúdo dos seus HDs domésticos em um chaveiro, dentro de seu bolso.
Quando isto ocorrer, duas possibilidades poderão fazer sua cabeça.
Os dados com você e o mundo online
Nesse pequeno chaveiro você poderá guardar todos os seus documentos, fotos, músicas prediletas, filmes, enfim toda a mídia que você ache importante ou precise. Em trânsito, de férias ou a trabalho em um hotel, visitando amigos ou parentes em outras cidades, em uma convenção de desenvolvedores, você poderá acessar e compartilhar todas as suas informações quando precisar, pois elas estarão em sua mão. Pequenos microdrives ou pendrives sem fio podem nem precisar conectar-se fisicamente ao computador para serem acessados, vai depender apenas do quanto você confia em suas senhas ;-)
Se o hotel, centro de convenções, amigo ou primo não possuir o programa adequado para abrir os arquivos (sim isso ainda irá acontecer porque a Microsoft ainda estará usando o formato proprietário .doc para office ainda que jure acreditar no XML) não haverá problema. Você poderá executar on-line seu programa original e abrir os arquivos do mesmo jeito. Você poderia usar seu espaço de 10GB online para armazenar programas que possam ser executados com dados sob demanda, inclusive o seu sistema operacional ou desktop inteiro, sem problemas.
Seu desktop e dados trafegam com você para onde você quiser ou precisar deles. A noção de computador pode deixar de ser física já que você não precisará de uma caixa específica para usar seus programas com suas configurações e seus arquivos.
O mundo com você e os dados online
Se você precisa de programas muito específicos e pesados, ou se no país onde você mora suas conexões de rede ainda não são tão rápidas para que você rode todo um sistema sob demanda ainda há jeito. Se você conseguir desenvolver uma relação de confiança com o seu serviço de dados, pode usar aqueles 10GB para armazenar sua mídia pessoal online. Nesse caso você armazenaria seu sistema, desktop e programas em um pendrive ou microdrive e carregaria seu ambiente por aí, acessando seus dados pela internet sempre que necessário.
Como downloads apenas de pequenos documentos, arquivos ou streamings de audio e vídeo seriam necessários conexões de banda larga um pouco mais rápidas do que hoje seriam requeridas e você já poderia-se dizer um cidadão do mundo, acessando seu computador virtual onde quer que estivesse.
Potencial para o software livre
O software livre pode ser visto como o tipo de software mais próximo de realizar essa integração. Porque possui uma vocação natural para desenvolver, consolidar e adotar padrões abertos e amplamente definidos e aceitos. O software proprietário tem problemas para integrar-se verdadeiramente com a estrutura relativamente simplista de mobilidade existente hoje.
Imagine por um momento uma solução dessas sendo implantada em um sistema como o Windows. Provavelmente ela não funcionaria com um armazenamento virtual do Google, você deveria usar o armazenamento da Microsoft. Um quadro muito parecido com o das mensagens instantâneas atuais estaria pintado.
No entanto um serviço dessa categoria disponibilizado pelo Google seria facilmente implanatado em software livre. Os usuários de sistemas como o BSD e o Linux então poderiam levar seu sistema e desktop prediletos, bem como sua mídia, para qualquer lugar de maneira simples e rápida, transformando a mobilidade total em um serviço comum.
Para isso basta apenas que espaço virtual na internet torne-se acessível, que as conexões à internet tornem-se mais rápidas e baratas e que o preço dos dispositivos móveis de dados caia um pouco mais. Tudo isso pode acontecer em bem menos tempo do que esperamos e o software livre pode estar lá muito antes do proprietário. Simples assim ;-)
Com a popularização de dispositivos para transporte de dados de tamanhos cada vez menores, como pen drives ou pequenos MP3 players com mini HDs, e sua consequente queda de preços poderemos experimentar, em algum tempo, um mundo onde tudo que você precisa estará em seu bolso, se o assunto for informática, claro.
E-mails ficarão cada vez maiores e os serviços gratuítos de hospedagem de dados podem ficar cada vez mais acessíveis e comuns. Pode ser que seja comum daqui pra frente que as pessoas tenham 2 ou 5 ou até 10GB para usar on-line como bem queiram. Em alguns poucos anos as conexões domésticas em países desenvolvidos estarão alcançando velocidades próximas das unidades leitoras de CD, e ter dados on-line não será tão diferente de tê-los em um backup em mídia ótica sobre sua estante.
Mas ainda que os serviços on-line consigam atingir esse índice de operabilidade e de capacidade, 5 ou mesmo 10GB parecem pouco para que nossas necessidades atuais de informática possam ser supridas, que dizer da futuras! Mas microdrives de 20GB cujas dimensões são inferiores às das caixas de fósforos já equipam muitos aparelhos de mídia digital, como players portáteis de música e filmadoras. Esses dispositivos podem trazer em breve capacidades de 80 ou 120GB à preços razoáveis e então você poderia ter todo (ou quase) o conteúdo dos seus HDs domésticos em um chaveiro, dentro de seu bolso.
Quando isto ocorrer, duas possibilidades poderão fazer sua cabeça.
Os dados com você e o mundo online
Nesse pequeno chaveiro você poderá guardar todos os seus documentos, fotos, músicas prediletas, filmes, enfim toda a mídia que você ache importante ou precise. Em trânsito, de férias ou a trabalho em um hotel, visitando amigos ou parentes em outras cidades, em uma convenção de desenvolvedores, você poderá acessar e compartilhar todas as suas informações quando precisar, pois elas estarão em sua mão. Pequenos microdrives ou pendrives sem fio podem nem precisar conectar-se fisicamente ao computador para serem acessados, vai depender apenas do quanto você confia em suas senhas ;-)
Se o hotel, centro de convenções, amigo ou primo não possuir o programa adequado para abrir os arquivos (sim isso ainda irá acontecer porque a Microsoft ainda estará usando o formato proprietário .doc para office ainda que jure acreditar no XML) não haverá problema. Você poderá executar on-line seu programa original e abrir os arquivos do mesmo jeito. Você poderia usar seu espaço de 10GB online para armazenar programas que possam ser executados com dados sob demanda, inclusive o seu sistema operacional ou desktop inteiro, sem problemas.
Seu desktop e dados trafegam com você para onde você quiser ou precisar deles. A noção de computador pode deixar de ser física já que você não precisará de uma caixa específica para usar seus programas com suas configurações e seus arquivos.
O mundo com você e os dados online
Se você precisa de programas muito específicos e pesados, ou se no país onde você mora suas conexões de rede ainda não são tão rápidas para que você rode todo um sistema sob demanda ainda há jeito. Se você conseguir desenvolver uma relação de confiança com o seu serviço de dados, pode usar aqueles 10GB para armazenar sua mídia pessoal online. Nesse caso você armazenaria seu sistema, desktop e programas em um pendrive ou microdrive e carregaria seu ambiente por aí, acessando seus dados pela internet sempre que necessário.
Como downloads apenas de pequenos documentos, arquivos ou streamings de audio e vídeo seriam necessários conexões de banda larga um pouco mais rápidas do que hoje seriam requeridas e você já poderia-se dizer um cidadão do mundo, acessando seu computador virtual onde quer que estivesse.
Potencial para o software livre
O software livre pode ser visto como o tipo de software mais próximo de realizar essa integração. Porque possui uma vocação natural para desenvolver, consolidar e adotar padrões abertos e amplamente definidos e aceitos. O software proprietário tem problemas para integrar-se verdadeiramente com a estrutura relativamente simplista de mobilidade existente hoje.
Imagine por um momento uma solução dessas sendo implantada em um sistema como o Windows. Provavelmente ela não funcionaria com um armazenamento virtual do Google, você deveria usar o armazenamento da Microsoft. Um quadro muito parecido com o das mensagens instantâneas atuais estaria pintado.
No entanto um serviço dessa categoria disponibilizado pelo Google seria facilmente implanatado em software livre. Os usuários de sistemas como o BSD e o Linux então poderiam levar seu sistema e desktop prediletos, bem como sua mídia, para qualquer lugar de maneira simples e rápida, transformando a mobilidade total em um serviço comum.
Para isso basta apenas que espaço virtual na internet torne-se acessível, que as conexões à internet tornem-se mais rápidas e baratas e que o preço dos dispositivos móveis de dados caia um pouco mais. Tudo isso pode acontecer em bem menos tempo do que esperamos e o software livre pode estar lá muito antes do proprietário. Simples assim ;-)